Li essa história e resolvi compartilhar...
Por que as pessoas gritam?
Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.
- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? – Questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:
- Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecida? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?
Elas não gritam. Falam suavemente.
E por quê?
Porque seus corações estão muito perto.
A distância entre elas é pequena.
Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.
Seus corações se entendem.
É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
“Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta”
Mahatma Gandhi
O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto. ---Fernando Pessoa
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Mente Barulhenta...
Hoje, ao acordar, pude escutar várias coisas em minha mente...
Várias perguntas sem respostas e muitos problemas sem solução.
No início a mente fica: pergunta-resposta... pergunta-resposta... pergunta-resposta........
Mas quem está perguntando e respondendo?
Quanto maior era o silêncio, mais alto ficava o som de minha mente...
O silêncio tem me feito descobrir que sou, neste eterno presente, essa descoberta nem sempre é tão satisfatória, mas acabei por renunciar a tantas ambições por perceber que tudo é ilusório e que nem tudo depende de mim.
Tentei até abafar o som de minha mente inquieta, cantando o mais alto que podia, mas não consegui...era como se escutasse algo gritar: Hey...eu estou aqui, dá pra parar de palhaçada e me escutar? Você precisa de mim! Precisa se encontrar em mim! Eu tenho as soluções...eu posso te ajudar...me escute!!!
E como num surto, eu simplesmente sentei em minha cama e me desliguei de tudo...
Do tique e tac do relógio (apesar de estar atrasada), do som que estava abafando esses pensamentos e me desliguei do mundo...só para tentar entender o porque, justamente hoje, minha mente estava tão inquieta.
Pude perceber que há muito tempo, não a escutava... nem dava a mínima para o que eu precisava saber.
Lembre de uma frase de Buda Satyaprem, que ensina:
- Porque você é silêncio e silêncio é singular, não existem dois silêncios. Porque ele não pode ser medido. Ele é imensurável. Silêncio é tudo o que existe. Silêncio é outro nome do teu ser.
No exato momento em que eu me aquietei e passei a observar meus pensamentos,percebi que meu ruído e minhas fugas, eram completamente o meu lado mal entendido...
Tentar remover o mal-entendido me levou diretamente para o silêncio.
Cheguei a conclusão que eu prefiro o doce silêncio da minha mente barulhenta, ao barulho de bocas cheias,mas de mentes vazias.
Me resumo nisso...uma mente barulhenta, que teima em jogar para fora, tudo o que eu tentei abafar em mim...
#BomDia
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